Do Dicionário Aurélio:
Elefante Branco: subst. masc. 1. Presente que, não sendo mau, dá muito trabalho, muita importunação. 2. Coisa de pouca ou nenhuma importância prática.
A expressão surgiu do Reino de Sião, onde hoje fica a Tailândia. Naquela época, os elefantes brancos eram animais raros e sagrados, então todo elefante branco encontrado era enviado para o rei. O rei, quando estava na vibe, presenteava alguns suditos com o animal. O súdito, fodido, não podia recusar o presente real e sagrado, então tinha que cuidar, alimentar, enfeitar e pentear o pequeno bicho. De quando em quando, o rei, filho da puta para caralho, visitava o seu súdito para ver como andava o presente. Elefante branco: um presente que não servia para absolutamente nada, exceto gasto de comida e tempo para alegrar um porco chuvinista que não tinha o que fazer.
segunda-feira, 29 de março de 2010
domingo, 28 de março de 2010
Um começo cheio de explicações
Me chamo Thomas Verkitsch, O Elefante Branco. Ou Thomas Verkitsch, O Imperador de Esmolas. Ou Thomas Verkitsch, e qualquer adjetivo esdrúxulo.
Thomas Verkitsch é uma espécie de Máscara, ou até mesmo de Escudo. Arthur Schopenhauer dizia que os anônimos são, essencialmente, covardes. O escritor de verdade mostra a cara, grita alto para ser ouvido. Mas eu, escritor de mentira, acabei percebendo que o sujeito que mostra a cara está sujeito a tomar umas bofetadas nas bochechas que ficam vulneráveis aos leitores violentos. Esse é o meu maior desgosto pela escrita: os leitores. O Sol de todo escritor é o elogio, por mais simplório, de um texto que escreveu. Os leitores que reclamam são como espinhas no rosto, atrapalham, dão vontade de esconder. Como não podemos esconder os leitores, escondemos os textos.
Leitores são pessoas, tem sentimentos, acham que o texto sempre fala deles. Leitores são pessoas e tornam tudo muito pessoal. Não é que eu não goste de pessoas, só me sinto muito bem longe delas (imitando Henry Chinaski, personagem autobiográfico de Charles Bukowski).
Esse blog existe para eu pôr a boca no trombone. Falar todas as merdas e caralhos que eu quero falar, mas não posso. Eu quero é falar mais alto que todo mundo. Quero digitar todas as palavras que passam pela minha cabeça, não só as palavras que estão sujeitas a um moderador que descarta os palavrões, os comentários estúpidos e as reclamações claras sobre outras pessoas com que convivo. Esse é um blog para o leitor ler contos, não é um diário virtual.
Sejam bem vindos à esta merda, queridos leitores desconhecidos.
Thomas Verkitsch é uma espécie de Máscara, ou até mesmo de Escudo. Arthur Schopenhauer dizia que os anônimos são, essencialmente, covardes. O escritor de verdade mostra a cara, grita alto para ser ouvido. Mas eu, escritor de mentira, acabei percebendo que o sujeito que mostra a cara está sujeito a tomar umas bofetadas nas bochechas que ficam vulneráveis aos leitores violentos. Esse é o meu maior desgosto pela escrita: os leitores. O Sol de todo escritor é o elogio, por mais simplório, de um texto que escreveu. Os leitores que reclamam são como espinhas no rosto, atrapalham, dão vontade de esconder. Como não podemos esconder os leitores, escondemos os textos.
Leitores são pessoas, tem sentimentos, acham que o texto sempre fala deles. Leitores são pessoas e tornam tudo muito pessoal. Não é que eu não goste de pessoas, só me sinto muito bem longe delas (imitando Henry Chinaski, personagem autobiográfico de Charles Bukowski).
Esse blog existe para eu pôr a boca no trombone. Falar todas as merdas e caralhos que eu quero falar, mas não posso. Eu quero é falar mais alto que todo mundo. Quero digitar todas as palavras que passam pela minha cabeça, não só as palavras que estão sujeitas a um moderador que descarta os palavrões, os comentários estúpidos e as reclamações claras sobre outras pessoas com que convivo. Esse é um blog para o leitor ler contos, não é um diário virtual.
Sejam bem vindos à esta merda, queridos leitores desconhecidos.
Assinar:
Postagens (Atom)