- Amanda, mostra a tartarugas pro menino! - Disse o tio do meu pai. Estávamos visitando o homem que me disse "como você cresceu!", mas que eu não fazia a mínima idéia quem era.
- Pai, acabei de sair do banho!
- Filha, ele tem dez anos... - Eu tinha dez anos, era baixo e magro, meu cabelo ia até o meio das costas, eu usava óculos e aparelho. Eu parecia uma menina.
- Tá bom...
Subi a escada sozinho e ela estava na porta do quarto dela. Era alta, grande, corpulenta, cavala. Estava enrolada numa toalha, os cabelos estavam molhados.
- Olá.
- Oi. - Respondi envergonhado.
- Tenho duas tartarugas. - Entrei no quarto, logo ao lado da porta, havia um aquário com as tartarugas pequeninas.
- Eu também.
- Que legal! Pode brincar com elas.
Sentei numa cadeira e peguei uma na mão e pus no colo, peguei a outra e deixei ela na palma da minha mão. Olhei para o lado, Amanda estava sem a toalha, completamente nua.
- Ai, desculpa! - Puxou a toalha e escondeu o corpo gostoso.
- Tudo bem, não tem problema. - Sorri docemente, pensando "imagine que eu sou uma menina, eu pareço uma menina"
Ela entrou no banheiro e voltou rapidamente, vestindo lingerie preta e a toalha na cabeça, secando o cabelo. Trancou a porta do quarto.
- Tudo bem eu deixar a porta trancada?
- Sem problemas...
- É que tem visita, tenho vergonha.
- É verdade.
E ela começou a ler um livro, seminua e deliciosa. Eu fingia que brincava com as tartarugas e ficava olhando para a bunda dela.
- THOMAS, VAMOS EMBORA? - Meu pai gritou lá de baixo.
- TÁ, TO INDO, PAI!
- Tchau, Thomas.
- Tchau, Amanda.
- Quando quiser voltar, volte. - Sorriu e me deu um beijo na bochecha, destrancou a porta.