segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Casa comigo?
Eu casaria com uma mulher daquelas. Loira de verdade - porra, é difícil encontrar uma loira de verdade, são todas oxigenadas e tão burras quanto as loiras de verdade - cabelos cacheados. Se tem uma coisa que me excita, são cachos, as vezes acho que sou meio viado por me excitar com belos cabelos. Foda-se. Peitões, uma bundinha redondinha, não tão grande, mas é justo disso que eu gosto: bundas delicadas e pernas finas. Nariz delicado, arrebitado. Ela tinha pose, tinha estilo, toda bem vestida enquanto decorava leis trabalhistas, ou criminais, ou qualquer coisa que estudantes de Direito decoram. Olhei para ela, ela olhou para mim. Naqueles olhos azuis - azuis de verdade, tipo o céu - tinha uma coisa gostosa, que vontade de mergulhar naquela infinidade de sentimento. Eu sorri, ela sorriu amarelo, sem querer sorrir, sabe? Porra, eu queria casar ali mesmo. Levar ela para casa e apresentar para os vinte e quatro primos, para os onze tios, para os avós, para os pais. Transar com ela por horas a fio, sem ver o tempo passar, só secando o sémen de dentro das minhas bolas. Ela sorriu, bem amarelo, mas sorriu. Eu casava com ela, mas ela não casava comigo.