quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Tristeza

Finalmente eu estava infeliz. Depois de meses fodendo com o Brasil e tornando a vida das pessoas o caos, eu estava infeliz. Finalmente cheio de lágrimas nos olhos e uma dor intragável no peito. A solidão finalmente me doia. E esse meu demônio ria-se. O mundo nem sempre é justo e eu concordo com esse jeito dele ser. Eu nunca pedi para que o vazio se tornasse cheio, ou para que eu fosse curado. Só queria continuar a viver. Mas ganhei esse peito ardido, essa explosão infâme de sentimentos infâmes. O vazio chupou a minha felicidade, ou a minha vida, pois a felicidade não me era presente. Não era feliz, nem infeliz, nem nada. Eu era um ser perfeito, finamente perfeito. E agora sou um mendigo carente. O mais triste dos solitários sentindo o medo de todo mundo: morrer assim, sozinho.