domingo, 5 de junho de 2011

Adolescência

Lembrei que estava no primeiro ano do Ensino Médio e apaixonado por uma garota que estava no segundo ano, se não me engano se chamava Amanda. Mínima idéia por que lembrei dela. Se a visse ontem, não lembraria que já passei noites em claro pensando no seu cheiro de baunilha. Hoje em dia amo perfumes de baunilha, deve ser por causa dela. Pouco mais de 1,60m, pouco menor do que eu, seios fartos e um sorriso com covinhas. Ela estava sempre sorrindo e dizendo quão lindo era meu cabelo. Quantas mulheres já não falaram sobre o meu cabelo, me apaixonei pela grande maioria delas. Durante o recreio (palavra que eu retiro do baú da minha existência) eu e Amanda ficávamos abraçados, minhas mãos na cintura dela e as dela no meu cabelo. Como era simples a paixão infanto juvenil, eu queria abraçá-la e sentir os lábios dela no canto da minha boca na hora de dar oi. Se fosse hoje eu ficaria desgraçando a minha incapacidade de tomar alguma atitude. Ia chegar em casa e bater uma bela duma punheta, pensando "velho, preciso comer a Amanda..."