domingo, 12 de junho de 2011

Dia dos namorados

Amanda tinha amigas maravilhosas. Todas patricinhas e incrivelmente deliciosas, umas mais, outras menos, mas todas elas tão belas quanto atrizes hollywoodianas ou atrizes globais ou atrizes pornôs. Todas atrizes, fazendo papel de madames ninfetas de maquiagem carregada e de valores plastificados e de ideias nada criativas e contra todo o tipo de droga, pois as drogas acabavam com a classe da burguesia. Ou seja, droga é coisa de pobre.
Bebiam champagne na beira da piscina, achando que era suco de uvas brancas com "bolinhas". Não passava pela pequena cabeça delas que o champagne era só mais uma droga em que elas estavam viciadas. Todas de biquíni e levemente embriagadas com suas calcinhas atochadas e a parte de cima saindo do lugar, pronta para me mostrar um mamilo que está louco para dar de cara com os meus olhos vidrados.
Eu era o único homem, pois era namorado da Amanda. Todas achavam os homens repugnantes, exceto se eles dirigissem um carro que custasse mais de noventa mil reais. Eu andava a pé e devia ter um pau de ouro. Elas gostavam de mim e eu realmente gostava delas. E toda vez que Amanda ia tomar banho ou atender o telefone ou cagar no seu trono real, elas ficavam sobre mim e eu ficava sobre elas, elas com classe e eu completamente bêbado do whisky do sogrão que nunca estava em casa.
Certo dia Mariana, uma das amigas da Amanda, estava dentro da piscina e disse: vamos entrar peladas na piscina? E ninguém deu bola a ela. Eu tirei minha sunga e pulei n'água. Cheguei perto da Mari e lhe disse: Vira de costas. Desamarrei a parte de cima do biquíni, mergulhei e puxei a calcinha dela para baixo. Enquanto eu subia à superfície, Mariana ia se aproximando de mim e encostando o seu corpo nu no meu corpo nu. Ela se virou e me beijou, apertando com força a minha bunda mole. Todas as outras garotas estavam com seus iPhones e a Britney Spears ou a Lady Gaga ou a Shakira ou o Justin Bieber ou o outro Justin, o Timberlake, ou qualquer coisa parecida gritava no ouvido delas enquanto elas se torravam no sol de olhos fechados. Nos beijamos outra vez, agora, com uma mão, eu apertava com força a pequena bunda durinha dela, a outra mão ia de encontro com um mamilo endurecido num seio delicioso. Ela se virou, pegou o biquíni e disse: Amarra pra mim?