sábado, 2 de julho de 2011

É o amor

Um dia eu achei
que eu seria o maior dos homens.
E eu sou grande
como uma bosta
de uma formiga.
E a vida vem passando
e eu vou crescendo.
Centímetro
e centímetro
e centímetro
e eu estou morto
e andando por aí
como se fosse
um filho da puta
qualquer.
Eu me matei hoje
e acho que era assim que
eu precisava viver.
Uma vida nova.
Mais uma vida nova.
E nós dois
fomos escolhidos
pra morrer
juntos.
Tão juntos
quanto estrelas
e amores
e esperanças
e a vida toda
e o vinho
e todo o sofrimento
de todos os otários dos seres humanos.
Menos o teu sofrimento.
E
que
merda...
Eu
te
amo
pra
sempre.